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sábado, 16 de janeiro de 2010

MÃE!

Que sofre, canta e chora
Que carrega seus fardos
Que ama, perdoa
Embala seu filho no colo

A figura mais humana
Que protege sua cria do perigo
Para não vê-la sofrer
Derrama suas lágrimas na dor

No meio dos defeitos, defende
Procura sempre um álibi
Para sua liberdade
A mãe de todos os filhos

Mesmo sem ser reconhecida
Ainda diz que é amada
Se conforma com o pouco
Não olha o muito que dá

É preciso ser mãe para amar
Sentir a força pelo filho
Depois agradecer todos os dias
Pois assim não tinha existido.

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